Você se conecta quando marcas são gente

Ana Paula Moraes
2 min readJul 5, 2016

Trabalhando há mais de 10 anos com construção de marcas, sempre foi difícil fazer as pessoas entenderem porque o propósito de uma marca deveria ser inspirador.

Nestes tempos difíceis que todos estamos passando, e eu confesso que estou passando por um em particular, nunca imaginei que encontraria inspiração em duas marcas com as quais não tenho relação como consumidora. Estas duas marcas trouxeram mensagens inovadoras, além de inspiradoras.

A primeira delas é a Nextel. Companhia de telefonia da qual nunca fui cliente (ou com quem tive qualquer relação profissional), mas que surpreendeu com seu posicionamento poderoso na última campanha. A marca convida a não deixar que os outros definam quem você é, e sim, você tomar as rédeas e trilhar o seu caminho.

A segunda, é a Johnnie Walker. Marca mundial de whisky, a qual também não consumo (sou mais cervejeira), e que já havia lançado seu novo posicionamento com o tema de otimismo, mas que agora no novo filme, me inspirou, num dia de desânimo, a parar de ouvir o negatividade dentro de mim. Quase como um amigo.

As mensagens destas marcas são diferentemente positivas, atuais e empoderadoras. Tudo o que você espera ouvir de uma pessoa para te encorajar a não desanimar e seguir em frente. Isso mesmo: P-E-S-S-O-A! Quando se pensa em construir uma marca, deve-se pensar na personalidade como de uma pessoa, porque no final a marca se relaciona com gente. E a forma mais fácil de fazer os outros se identificarem, é mostrar humanidade. E é aqui que eu deixo bem claro qual o papel do propósito de uma marca: inspirar pessoas a seguirem em frente. No caso da Johnnie Walker, literalmente! ;)

(Veja aqui o filme anterior do Johnnie Walker, para quem ficou curioso.)

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Ana Paula Moraes

investigadora informal das relações humanas, curiosa, cinéfila, uma pessoa de branding e dados, e um ser humano resiliente em construção.